Wednesday, September 29, 2010

Aniversário: ter ou não ter


Aniversário: gostando ou não todo ano tem.

Tem gente que curte, tem gente que tem trauma, tem gente que até esconde a idade.

Acho que não curti muito pois não havia muito o hábito de comemorar na minha família. Quando era criança, me lembro claramente da última festinha de aniversário que tive: devia ter una 5 ou 6 anos. Depois disso, nunca mais, no máximo bolinho em casa. Festinhas de amigos eram raras. Não sei se por conta da época, tempos difíceis para todos, se por falta de hábito ou se eu não era convidada mesmo. Só lembro que, por ano, se duas ou três colegas fizessem festinha (numa turma de mais de 40 alunos) era muito.

Vivi esse "vácuo" até os 15 anos, quando fui obrigada a ter uma festa cafona porque meus pais queria. E chamaram uma dúzia de amigas da escola pra parecer que a festa era minha. Nem precisa dizer como odiei.

Só senti vontade de fazer festa de novo aos 18 anos. Depois do primeiro namorado e de entrar para a faculdade é que tive os primeiros amigos de marcar de sair, frequentar casa, de querer estar junto. Por uns bons anos me lembro que rolava churrasco no clube e eu chamava a galerinha umas 15 pessoas no máximo. 2001 foi o último e me lembro que foi o mais divertido de todos. Foi o último ano de uma grande amiga aqui no Rio de Janeiro e foi quando eu juntei dois grandes amigos e eles foram felizes para sempre.

Depois, passei um tempo no vácuo, voltei e foi a fase de ir pro rodízio na Parmê. Ai se arrependimento matasse! 2002 foi um ano triste, isolado, mas me esforcei e fiz algo diferente: marquei na Symbol, tipo uma boate que tinha Happy Hour no centro da cidade. A galerinha de sempre bateu ponto, os colegas da faculdade, mas foi uma vez pra nunca mais. Em time que se está ganhando não se mexe.

Aí, em 2003, veio o namoro complicado, com o cara que no início ama todo mundo e depois começa a achar todos os defeitos nos amigos, gradativamente. Comemorei todos anos anos, mas todos os anos, por algum motivo, odiava. Até que no último ano ele fez uma grosseria no dia que me deixou tão magoada que em ajudou a por o dileto ponto final no relacionamento na semana seguinte. 
Nos anos seguintes, nem senti vontade de comemorar pois depois desse último namoro, só passou "peças" na minha vida, daqueles que querem estar com você, te enchem o saco por isso, mas não querem assumir um relacionamento, nem ver seus amigos. Ah e quando você pergunta porque eles não vão embora eles não sabem explicar. E foi assim em 2007, 2008 e 2009. As comemorações rolavam em cima da hora e ainda assim, porque os tais amigos de sempre ficavam e cima e não deixavam a bola cair. E tudo era combinado dias antes.

No ano passado ainda teve a agravante do PALHAÇO que estava namorando comigo há pouco meses e surtou duas semanas antes, quando viajamos num feriado. Ficou de voltar dias depois e acabou ficando por lá. Dei o relacionamento encerrado por email mas ele acabou aparecendo de surpresa lá no dia e fiz de tudo pra não demonstrar a dor e a decepção do momento. Dias depois, oficialmente solteira, voltei a sorrir. 

A alegria de estar junto das pessoas parecia distante e tentar comemorar o aniversário parecia uma tarefa Hercúlea pois TUDO dava errada dias antes e me fazia querer desistir.

Mas esse ano foi bem diferente. Aliás, este ano está bem diferente desde o início. Relacionamento novo, vida nova diriam. Rola stress mas também rola amor. A gente às vezes se estranha, mas logo depois faz as pazes. E o respeito está sempre presente, mesmo nas maiores diferenças.

E foi assim que voltei a planejar aniversário. Com várias semanas de antecedência. Com direito a convite pra mandar por email e eu pagando de doceira na cozinha fazendo cupcakes ou brownies para os amigos. Nunca tive tanta vontade de estar com as pessoas e acho que o fato de finalmente estar em paz (leia-se, com um homem que não me enche o saco com besteiras desnecessárias) ajudou.

Muita gente confirmou. Algumas não puderam  ir na última hora e avisaram. Outras nem responderam e fiquei triste. E muita gente que não havia dito nada apareceu.

A mesa ficou pequena e teve que ser ampliada, fazendo curva. Tive que fazer o milagre da multiplicação das fatias de bolo, já que praticamente todos ficaram até tarde. E as guloseimas agradaram a todos. Muitas fotos, muita palhaçada, muitos sorrisos. A única coisa ruim foi aquela sensação de que não pude ficar tempo suficiente com todos. Mas cheguei em casa com a alma lavada e agradeci muito ao indivíduo que namora comigo por se esforçar pra não fazer da minha vida um inferno e ainda por cima me queter tão bem.

Eu ainda não sei se gosto ou odeio dos aniversários, mas este ano foi maravilhoso. 
Agora, mentir dizendo que sou mais nova jamais. 

Prefiro dizer que tenho 4 anos a mais. É muito mais divertido.

Rindo com Mary: a briga imperdível!


Um turco pegou dinheiro emprestado de um judeu. Acontece que o turco se gabava de nunca ter pago uma dívida sequer.

Por outro lado, o judeu nunca havia perdido nenhum centavo em transação alguma.

Passa o tempo e o turco enrolando e se escondendo do judeu e este na captura do turco.

Até que um dia eles se cruzaram no bar de um português e começaram uma discussão.

O turco encurralado não encontrou outra saída, pegou um revólver encostou na própria cabeça e disse:

- Eu posso ir para o inferno, mas não pago essa dívida!

E puxou o gatilho, caindo morto no chão.

O Judeu não quis deixar por menos, pegou o revólver do chão, encostou em sua própria cabeça e disse:

- Eu vou receber esta dívida, nem que seja no inferno!

E puxou o gatilho, caindo morto no chão.

O português, que observava tudo, pegou o revólver do chão, encostou em sua cabeça e disse:

- Puta que Pariu .......!!! Essa briga eu não perco por nada!

Wednesday, September 1, 2010

Refletindo com Mary


Um dos passos para a serenidade é não se importar com o passado e seguir olhando em frente.

Afinal, muito provavelmente ele não se importa com você.

E se parecer que importa, ainda assim ignore. É provável que esteja apenas a fim de usar você, egoísticamente.  

Quem se importa com você não sai do seu lado nunca. Mesmo longe.