Depois da confusão de ontem e com o namorado cansado e estressado, quem acha que eu dormi levanta a mão: depois de 3 horas de sono, com todos os remédios que tenho direito, acordei. Mantive-me na cama até as 6 da manhã e, ante a falta de opção, fui arrumar o resto da bagunça pós férias e da bagunça promovida para achar meus itens de necessidade.
Passei o dia um bagaço. de noite, fui dar um oi pra mãe do namorado e, como a irmã dele não deu sinal de vida para rendê-lo, fui pra casa para pegar carona com meu irmão, rezando. É o dia do famigerado exame de polissonografia, pra descobrir porque eu não consigo mais dormir como antes
Chego na clínica em cima da hora, afinal, trezentas blitz de lei seca em função do diacho de jogo do Brasil (medíocre por sinal).
E o troço era pior do que eu sonhava. Além de zentos fios na cabeça com uma cola ruim, que gruda até doer, milhares de fios na inha cara, na minha testa, no peito, nas pernas e uma troço tipo uma sonda no meu nariz para aferir como eu respiro (como se necessário para verificar que eu respiro pela boca).
Não dormi nada embora eles digam que eu cochilei e o exame acusou várias "alterações". Eu me recordo de ter acordado com vontade de fazer xixi 3 vezes. A má notícia: não podia ir ao banheiro e teria que fazer numa tal comadre. Não sei o que se passa na cabeça de um enfermeiro que alguma mulher com um pingo de dignidade vai fazer xixi deitada, numa comadre e na frente dele. Ainda mais de plástico, que provavelmente não foi higienizada. Pus ele pra fora do quarto e fiz em pé naquele troço mesmo sem tocar.
Mais uma noite bizarramente acordada. Não vejo a hora desse pesadelo acabar.
Chego em casa, tarde pra cacilda (2 hs de busão Barra-Tijuca) e lá vou eu dar um oi pra empregada, explicar os erros na minha ausência, pedir encarecidamente que não tente fazer nada que eu não tenha pedido, principalmente guardar coisas e documentos que desconhece o local certo. E o principal: não mexer nas persianas!
Vida que se segue.
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